Uma das grandes características culturais que nos diferenciam dos demais países é a nossa miscigenação racial. Somos um povo formado por muitos genes oriundos da Europa, Asia, America, Indigena e, principalmente do Continente Africano, afinal segundo dados recentes do IBGE, negros e pardos representam mais de 54% da população brasileira moderna. E no BBB21 – Big Brother Brasil não seria diferente.
Para quem acompanha os realitys mais famosos do momento, sabe que esse tipo de programa também caracteriza um bom estudo dos comportamentos humanos em confinamento entre seus pares. Na recente edição do BBB21 – Big Brother Brasil, um dos temas mais comentados foi justamente o deboche do cabelo Black Power de um dos participantes do programa. Esse tipo de discriminação já acompanhamos e relatamos com muita frequência aqui no blog e sabemos exatamente quando várias clientes desistem de manter a naturalidade plena dos seus cabelos crespos ou crespíssimos por esse preconceito enraizado na cultura estética brasileira.
Em pleno século XXI é inaceitável qualquer forma de deboche racial ou estético pelo simples fato de termos cabelos cacheados, encaracolados, crespos ou crespíssimos. A ditatura da beleza ainda tenta impor suas rédeas preconceituosas em forma de brincadeiras sem graça ferindo grandemente a autoestima daqueles que nascem com cachos lindos e poderosos. Não permita ser intimidado com esse tipo de abordagem discriminatória, denuncie, exponha seus valores e tenha coragem de se impor ao ver ou ser atingido por quaisquer comentários maldosos em detrimento dos nossos lindos cabelos.
As marcas dessas agressões são psicológicas e, às vezes, irreversíveis. Desde o primeiro dia que abrimos as portas do Studio dos Cachos® recebemos esses tipos de relatos preconceituosos e procuramos orientar sobre a importância de combatermos com a arma que temos em mãos: nossa beleza encaracolada sendo empoderada naturalmente!
E você, já sofreu algum tipo de preconceito como os relatados acima? Escreva-nos abaixo seu testemunho se assim desejar. Seremos mais fortes quando nos unirmos contra o preconceito.
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