Crenças Limitantes vs. Libertação do verdadeiro EU
{Crença limitante: Pensamentos, interpretações
que você toma como verdadeiros, mas que no fundo são falsas, ou,
pelo menos, não são verdade absoluta.”}
“Seu cabelo é ruim!”,
“Não passa água aí não!”,
“Vai quebrar o pente, hein!”,
“Por que você não alisa isso?”,
“É muito feio ter cabelo assim!”
Quais destas ou de outras frases parecidas você já ouviu ao longo de sua existência encaracolada? Posso apostar que a maioria foi durante a infância e adolescência, certo?
Na escola, na igreja, pela vizinhança, e também no âmbito familiar.
As pessoas que nos diziam tais palavras, às vezes eram donos da característica genética que tanto incomodava: Os cabelos rebeldes, indomáveis, volumosos, cheios de cachos.
Pessoas que antes de nós, também ouviram as mesmas duras palavras sobre si, sobre sua linda característica encaracolada. Os fizeram acreditar que aquele cabelo tão cheio de força, era feio, um fardo que precisava ser ocultado, modificado com dor e sofrimento para que a sociedade não se incomodasse com tamanha ousadia!
Com vergonha de si, mesmo sem entender o porquê, perpetuavam tal repressão sobre as gerações futuras, passando à frente a ideia de ocultar o poder de sermos nós mesmos. E assim nos cercamos de tais crenças limitantes.
As crenças que nos foram passadas ainda quando crianças, as quais internalizamos e trouxemos para a vida adulta. As crenças que nos dizem que não podemos ser, ter, ou fazer algo que nos é totalmente possível e alcançável. Crenças que nos fazem até hoje, duvidar da beleza que há em nossos cabelos, em nossa essência.
A sociedade evoluía, buscando milagres para resolver “o problema” dos cabelos rebeldes. Ferros de alisar, escovas, chapinhas, e as tão revolucionárias químicas! Elas prometiam apagar qualquer traço de um cabelo encaracolado, e dar uma nova vida àquele “sofrimento”.
E assim, seguíamos anulando nossa identidade para caber em um padrão. O padrão dos comerciais, o padrão das passarelas, o padrão do glamour, o padrão que indicava status e poder, o padrão que tinha de ser liso para ser perfeito.
Perfeito para quem? Aos olhos de quem?
Aprendemos a nos enxergar pelas lentes de qualquer um, menos a nossa própria. Aprendemos a negar o que de fato queremos e somos, por medo do que vão dizer.
Aprendemos a nos moldar do jeito que a vizinha, a amiga, o namorado, o pai, acham que devemos ser, quando tudo o que queremos é viver nossa verdade.
Ainda bem que houve, desde sempre, quem se viu e se amou sem medo do que o outro tinha a dizer. Resgatou de si o mais bonito, e também perpetuou a desconstrução. Perpetuou orgulho por nossas origens, orgulho do nosso cabelo crespo, do volume, de nosso eu. Perpetuou o estender a mão e se alegrou em ver renascer uma pessoa encaracolada.
Houve, e ainda há, quem busca desconstruir essas crenças limitantes dentro de si, passar por cima de anos de bullying e traumas, para florescer e ajudar outras pessoas a fazerem o mesmo.
E a importância disso está no ato de considerar apenas o que faz bem. Considerar que somos capazes de tudo se assim desejarmos: Desde aceitar nossa essência, até aceitar a singularidade do próximo.
Por isso, se você ainda não consegue ver a beleza que há em seus cachos porque a opinião alheia te proíbe, saiba que muitos de nós já passaram por essa fase, e saímos dela nos dando prioridade, permitindo ouvir a voz que de fato importa, reconhecendo e enfrentando os anos de prisão dentro de crenças limitantes, e ficando cada vez mais perto de quem entende o que sentimos.
Saiba que desconstruir medos e encontrar o que de melhor há em si, é tão gratificante quanto se espera. Ou bem mais.
O Studio dos Cachos faz parte dos que estão ao seu lado nessa jornada de amor próprio e aceitação.
Boa caminhada ♥
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