Graciela
“Depois de alisar os cabelos durante 15 anos, resolvi deixá-lo natural. Queria me livrar das químicas, e também, já não me sentia tão bem com o cabelo liso…
Minha transição durou 1 ano e 7 meses. É um processo que não é fácil e precisa de muita determinação para não desistir.
Em compensação, o resultado final foi fantástico!
Você parece uma nova pessoa e, no meu caso, só recebi elogios!!”
Iara
“Desde os meus 9 anos de idade, eu usava chapinha e, com 11 anos, comecei a fazer progressiva e sempre fui daquelas que não deixava a raiz aparecer, sempre usando o cabelo super liso.
Mas, no final do ano passado, decidi parar de fazer progressiva e chapinha, e, finalmente, entrar no processo de transição.
Há 2 meses nesse processo, pude perceber que a mudança vai muito além do físico… é uma mudança de dentro pra fora.
Hoje, mesmo estando no começo da transição, me sinto feliz e livre. Pois era muito difícil só me sentir bem quando o meu cabelo estivesse completamente liso.
Sei que vai ser um processo difícil e que pode até demorar… Mas, hoje em dia, eu não consigo mais me ver com o cabelo liso.
Amo cada dia que passa e vejo minha raiz crescendo, com o cabelo natural e sem me sentir amarrada… Hoje, sou livre!!
Iara (20 anos – estudante de medicina veterinária)”
Daiany
“Tenho uma relação de amor e ódio com meu cabelo, porque desde pequena eu sofria bullying…
Sou uma cacheada em uma casa só de lisas, só por aí você já consegue imaginar. Na escola, eram aquelas piadinhas sem graça que me fizeram odiar meu cabelo.
Durante anos, eu usei produtos para alisar, fui ruiva, morena, loira, curto, longo, e até que uma cirurgia na vesícula me fez repensar sobre a minha essência. Fiz um corte total, bem curto.
Minha família achou que eu tinha enlouquecido… Mas, então, eu me redescobri! Maravilhosa e cacheada, do jeito que sou: intensa, expansiva e linda!
Aprendi que esse cabelo lindo faz parte de mim e eu sou muito feliz com ele assim: cheio de volume.”
Raylene
“Eu alisava meus cabelos desde os 10 anos de idade, não sabia como eram meus fios naturais.. Passei pela transição por um pequeno período, pois logo fiz o big chop (corte bem curtinho, quando você se livra de todo o cabelo alisado).
Foi uma decisão que exigiu horas de reflexão, pois eu tinha que ter certeza de que estava pronta para encarar os olhares feios e comentários maldosos. Quando coloquei na cabeça que meu cabelo poderia ser lindo e natural, o céu foi o limite e fui direto na tesoura!
Me ver com o corte de cabelo “joãozinho” foi um choque, mas um alívio ao mesmo tempo… uma mistura de liberdade e desespero. O olhar incrédulo da minha família foi o ápice!
Depois disso, foi uma dor de cabeça escolher o creme certo (na verdade, nenhum – essa fase é difícil… apesar de tirar toda a parte lisa, os cachos ainda não se formam perfeitamente, afinal, cacho é memória). Acordar com um lado do cabelo todo amassado e ter que lavar todo santo dia é só um dos perrengues de “ex-quimiquete”…
É chato ter que dizer isso -eu odiava ouvir-, mas… “é preciso ter paciência”. Será um processo demorado, mas muito gratificante no final…
Cada centímetro é um orgulho e satisfação, é uma degrau de autoestima alcançado.
Resumindo: eu adoroooo MINHA JUBA!!!
E SE FOSSE PRECISO FARIA TUDO DE NOVO…”
Jonatan
“Ouvi e ainda ouço muito que cabelos longos são coisas de mulher. Mas o peso dos comentários positivos é muito maior, são simplesmente energizantes!
Eu sempre achei que cuidar dos cachos fosse dar um trabalhão, porém, com o tempo, eu percebi que tudo passa a ser parte de uma rotina e acaba levando o mesmo tempo que qualquer pessoa levaria pra cuidar de qualquer tipo de cabelo.
Por fim, sendo motoqueiro, sempre tive um pequeno conflito com meu cachos e com o frizz… Hoje, nos tornamos grandes amigos e a nossa amizade se dá, principalmente, pela touca de cetim e as fronhas de seda!!”